sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Fanfic GSR - Capitulo 32


Seus raios perigosos o atingiu.
_O que foi, querida ? - Seu sorriso tinha uma pontada de desespero. Na verdade tinha medo quando ela ficava brava !
_Não foi nada, está tudo perfeito, não é, “querido” ????
_Jesus !
Aquilo era pior do que lhe dar um belo tapa na cara ! Cinismo.
Ele suspirou, depois muito calmamente pegou a mão gelada dela.
_Não pode brigar comigo, estou doente !
Ela quase se rendeu, Grissom estava com aquela carinha de inocente, só que de inocente não tinha nada !
_Desde quando tomou a decisão de pedir demissão ? Como é que toma uma atitude dessas e não me avisa ? Qual é o seu problema ? Se for para viver deste jeito, tomando decisões que também diz respeito a mim, prefiro me levantar daqui e voltar para minha vida solitária. Você não precisa de mim.
_Sara ! Que exagero, eu nunca quis isso, eu nunca vou “deixar” você fazer isso.
Ela se soltou de sua mão, e cruzou os braços, fazia isso quando estava muito zangada !
_Não vou mais permitir essa sua mania de me blindar, não sou criança e tem mais ... o que aconteceu com aquele “tudo bem”, quando pedi para participar mais da sua vida. Tem memória curta, Grissom !
_Você não está fazendo uma tempestade de uma simples garoa fina?
_Garoa fina para você, que acha que pode resolver tudo sozinho, quero te dar uma aviso … ou você para com isso, ou vai me perder !
Ele arregalou os olhos … ela estava furiosa, parecia muito nervosa e prestes a fazer uma besteira.
_Não ! - Tentou segurar sua mão mais uma vez, mas ela se levantou e parou à sua frente.
_Você acha que é uma bobagem o que faz ? Quer ter sua própria vida ? Pois bem, que tenha, que faça tudo o que te der na cabeça, mas não me peça para sentar na platéia e assistir … o espetáculo também é meu, entenda de uma vez ! Preciso sair daqui, dar uma volta, sei lá, respirar !
Ela saiu batendo os pés e depois a porta, com ele a chamando.
_Sara !
Ela estava tão irritada, precisava tomar uma atitude, aquilo estava se tornando um hábito e se não consertasse as coisas naquele momento, talvez nunca conseguisse, ele era teimoso e egoísta ! Ser homem para ele implicava em resolver as coisas a seu modo, e não era assim !
Sara ganhou a rua e acabou sentada em uma lanchonete que havia na esquina, bem perto dali.
Seu celular começou a vibrar em seu bolso e ela sabia quem era. Pegou o aparelho e desligou.
Enquanto isso ele estava desesperado, aquilo era tão sem importância, não tinha sido uma atitude de caso pensado, apenas uma saída para que Ecklie soubesse que não estava intimidado, ia contar a ela, mas não teve tempo. Tentou mais uma vez.
_Atende, Sara, por favor !
Desligado.
Paciência, tinha que esperar, mas não sabia fazer isso, será que saíra de carro ? Com muito esforço,
desceu até o estacionamento e viu que ele ainda estava lá, trancado. Se saiu a pé, estaria por perto, ele imaginou.
Andou devagar pela calçada até olhar para dentro da lanchonete e vê – la, com as mãos na cabeça e o que parecia um copo de suco, viu quando despejou uma quantidade enorme de açúcar.
Se sentou ao lado dela … a viu levantar a cabeça devagar, com uma feição chateada.
_Sabe que não deveria estar aqui, você pode se machucar, seu desmiolado.
_Você não atendeu meu telefone !
_Não vou fugir, só precisava de um pouco de ar.
_Sara … eu não quero brigar com você !
_Se não quer, por que continua com essa mania ridícula, você me magoa deste jeito.
_Desculpe … assumo a minha culpa …
Neste momento uma garçonete se aproximou.
_Alguma coisa, senhor ?
_Quero um café … sem açúcar !
_Sim senhor.
Sara apenas o olhou e depois, levou o copo aos lábios.
_Eu reconheço que estou errado.
_Agora você diz isso … mas e depois ? Faz tudo exatamente igual. Somos dois, sabia ? Você não está sozinho !
_Ainda bem … não quero mais ficar sozinho, nunca mais !
_Então acho melhor começar a mudar essa sua mania egoísta.
Sabia que merecia ouvir aquilo !
_No fundo acho que estou só querendo resolver as coisas da melhor maneira, não tive a intenção de te excluir.
_E quanto tempo vai durar isso ? Até a próxima decisão que precisar tomar ?
_Queria pedir a sua ajuda, tenho que aprender a lidar com isso, e quero que as coisas corram bem.
Seu café foi servido, ele pegou o açúcar da mão dela.
_Ainda tem açúcar aqui ? Vi quando despejou em seu suco !
_Precisava de algo que me acalmasse.
_E conseguiu ?
_Mais ou menos …
_Por favor, querida, vamos voltar para casa, estou com frio.
Sara olhou para ele, seus lábios pareciam sem cor, estava apenas com uma camisa muito fina, calças de tecido e chinelos. Era uma noite muito fria.
_Quem mandou vir atrás de mim, mais um motivo para ficar zangada com você.
_Chegar de brigar comigo, aprendi a lição.
_Espero … não haverá próxima vez.
_Eu prometo !
Eles se levantaram e foram para casa de mãos dadas.

Um comentário:

  1. Não gosto quando eles brigam...

    - É como levar um tiro de raspão.. Nada dói tanto quanto o susto. É um nervosismo mortal sem antídoto. Parece que só passa com um toque, um abraço,uma doce palavra ou algum longo curto tempo afastados!! Brigar com ele, ainda que só em imaginação, é como sentir dor aguda no corpo, tremer de frio em inverno intenso. É como suar de medo na frente dele, mostrando olhar de intensa raiva apaixonada. É como... Perder intensamente toda vitalidade do espírito de bom grado em curto tempo, só pra mostrar como é importante tudo o que ele faz ou o que ele não faz.
    É como sofrer estando bem. Até que se desculpem ambos com sincero beijo e sincero tudo.

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