Fanfic GSR - Capitulo 12

Fanfic Escrita pela ro_dollores


Capitulo 12

Dentro de um caso de tirar a paciência de qualquer um, eles se viam as voltas com um suspeito chamado Ted, muito ardiloso e completamente intrigante.

Grissom estava sentado, com Jim ao seu lado, interrogando - o.

Não havia sequer uma resposta, apenas sorrisos cínicos e olhares arrogantes.

Eles descobriram que sua mãe estava desaparecida há muitos anos, assim como sua esposa.

A maneira como agia, o ligava a vários casos sem solução. A maioria adolescentes !

Todos os integrantes foram acionados para cuidarem apenas daquele caso.

Ted morava em hotéis de beira de estrada, quase não deixava pistas, fora pego porque uma vitima, Madeleine, o reconheceu. Conseguira fugir e agora estava sendo ameaçada, com sua casa sendo vigiada 24 horas por dia. Planejava mudar para outra cidade, estava assustada e traumatizada.

Com certeza Ted, tinha um cúmplice, já que na cadeia, estava incomunicável.

Com tudo aquilo acontecendo, os planos para viajarem parecia ir por água abaixo.

Grissom estava tenso, sem nenhuma paciência, e para ajudar, Sara também passava horas com provas que não davam em nada.

Tinham se encontrado apenas por algumas horas, mas ele estava praticamente avesso á qualquer manifestação de carinho.

Ela resolveu que o melhor a fazer era deixá - lo em paz, sem interferências, absorto em seu mundo pensante.

Ele tomou um banho, mas não conseguia relaxar, se sentou no sofá para calçar suas botas, enquanto ela preparava alguma coisa para comerem.

Sara havia entregue suas chaves para Greg, não sem antes dar uma geral em seus apartamento para apagar possíveis provas de seu relacionamento com seu supervisor.

Ela tinha pedido a ajuda de Grissom para fazê - lo, mas não conseguiram se encontrar no horário combinado, ele havia ficado preso no lab, juntamente com Jim. Paciência.

Estava arrumando a mesa, em silêncio, absorta em seus pensamentos, ligada em algum detalhe que pudesse ser aproveitado, e não percebeu que ele a encarava muito sério.

_Sara ?

_Oi, querido. - Ela respondeu sem olhar para ele, ocupada na arrumação.

_Tenho sido horrível …

_Em algum momento esta coisa toda vai acabar … aí …veremos … o que fazer.

_Estou com saudades !

Ela se surpreendeu com aquela afirmação, estranhando a mudança repentina dele.

_Saudades como ? Estamos juntos o tempo todo.

_Não como eu gostaria ! Sinto falta da sua boca.

Seus olhos castanhos encaram os dele, muito azuis !

_Isso é fácil de resolver. Venha cá !

Ele deu a volta na mesa e a abraçou.

_Estou ficando sem paciência, com um péssimo humor ... está brava comigo ?

_Não ! Você só precisa relaxar um pouco, está muito tenso.

Ele suspirou e procurou seus lábios.

Aquele beijo teve o poder de acalmá - lo, enviando vibrações para todo o seu corpo carente.

Ela passou os braços em volta de seu pescoço, depois acariciou a base de sua nuca, bem devagar.

_Isso é bom ... - ele fechou os olhos, viajando naqueles dedos delicados.

Ela beijou seus olhos com um cuidado excessivo, depois desceu para sua boca, roçando seus lábios nos dele.

Ele a apertou em seu abraço, abrindo a boca para receber a dela.

_Vamos comer, e voltar, o tempo está passando … tem a nossa viagem ...

_Sei que vai conseguir, Gris.

_Vamos conseguir, você quer dizer.

Ela deu um sorrisinho e concordou com a cabeça.

..........

Surpreendentemente ela não estava com os nervos á flor, como era frequente em situações como aquela. Sua intuição lhe dizia que estava próxima do desfecho.

Pesquisando os endereços anteriores em que moraram a mãe do suspeito, ela descobrira uma casa muito próxima a leste de Henderson.

A casa, há muito desabitada, completamente destruída e praticamente escondida pela mata densa, foi invadida por vários policiais. Vasculhada cuidadosamente pela equipe, sem sucesso.

Analisando o perímetro, ela notou que anexo á casa, havia um compartimento muito bem camuflado, quase imperceptível.

Ela voltou imediatamente para dentro da casa.

_Grissom ! Você precisa ver isso.

Com muito esforço eles conseguiram abrir o local. Havia uma escada que levava até o interior do cômodo na profundidade do subsolo.

Tudo foi meticulosamente analisado.

As paredes, muito espessas e o teto igualmente ... um perfeito esconderijo.

Tudo era estranhamente organizado, embora imundo, dando a impressão de abandono.

Com todos eles empenhados em encontrar alguma prova contundente, o local foi minuciosamente estudado e analisado.

Encontraram três enormes baús fechados com fortes cadeados que, quando abertos, se encontraram completamente vazios, com certeza, há muito tempo sem uso.

Grissom estava intrigado.

_Por que se preocupar em trancar uma coisa dessas, sem ter nada dentro ?

Tentou movê - lo do lugar e nada, estava muito bem preso, ele se agachou e descobriu que os pés eram falsos. O móvel estava fixado ao chão. Mas por quê ?

Olhando com mais atenção percebeu que o fundo parecia ser falso também.

E estava certo !

Assim que conseguiu remover, tenho uma enorme surpresa.

_Meu Deus !

Abaixo, do baú havia um buraco enorme, e ali, dois corpos enterrados.

Os demais também foram abertos e mais alguns corpos descobertos.

O primeiro, a ex - mulher, grávida e a mãe ! O segundo e terceiro, as vítimas adolescentes, num total de sete pessoas.

Ele suspirou aliviado, mas imensamente triste. Era uma cena desoladora e cruel.

Olhou em volta á procura de Sara, ela olhou em seus olhos e ele percebeu a sua angústia.

Ela se aproximou dele, olhando aquela atrocidade.

_Você está bem ?

_Sim ... - ela disse simplesmente.

Algum tempo depois, eles se separaram para fazer alguns reconhecimentos pela mata.

Grissom estava preocupado por ter perdido Sara do seu campo de visão.

_Nick, você viu a Sara ?

_Não ! A última vez que a vi foi dentro da casa ...

Seguindo uma trilha Sara encontrou uma caixa de ferramentas jogada no chão, assim que ela se abaixou para observar mais de perto, ela sentiu uma mão tapar a sua boca, e uma outra imobilizar seus braços.

Ele a puxou para dentro da mata, passaram -se alguns segundos e ela ouviu uma voz grave atrás dela seguida de um barulho de gatilho sendo armado.

_Solte ela, agora, seu bastardo !

Ela se viu livre daquelas mãos nojentas e saiu correndo para o clarão mais adiante, um barulho de tiro foi ouvido.

Depois, ouviu seu nome sendo chamado, quase não teve forças para responder.

Grissom a encontrou deitada de bruços com as mãos na cabeça.

_Sara !

Ele correu até ela desesperado, aquilo não estava acontecendo, não com a sua Sara !

Ela se levantou, e ele a abraçou muito aliviado.

_Pelo amor de Deus, você quase me matou de susto, o que aconteceu ? Você está bem ?

Ela não conseguiu falar ... tremia agarrada a ele.

_Está tudo bem agora, querida, vamos sair daqui.

Ele a levou até onde estavam os outros, depois viram o policial Jerry trazendo alguém de dentro da mata.

Ele contou que eles acabaram em luta corporal, depois de ter salvado Sara de seu domínio. A arma disparou, mas não havia atingido ninguém. O suspeito foi rendido novamente e agora estava indo para a delegacia.

Sem que percebesse Sara ainda estava abraçada a Grissom.

_Cath, vou levar Sara para o laboratório, peça ao Nick para ir com Warrick. Nos encontramos lá.

_Quer que eu a leve ?

_Não precisa.

Ele a acomodou no banco do passageiro, muito preocupado com seu silêncio.

Dirigiu por alguns metros. depois saiu da estrada parando no acostamento, um tanto afastado. Ele a trouxe para seus braços, beijando seus cabelos.

_Me conte o que houve, meu amor. Nunca senti tanto medo na minha vida.

Ela conseguiu enfim dizer alguma coisa, amparada pelo calor de seus braços.

_Foi tudo muito rápido, Gris. Estava ... olhando uma caixa de ferramentas ... aberta no chão, quando alguém me agarrou ... foi uma questão de segundos, até Jerry aparecer e me livrar dele ... então saí correndo mata afora, aí você ... apareceu.

Ele a apertou muito forte, depois sentiu que ela se acalmou.

_Acho melhor irmos, amor ... senão ... você já sabe !

_Você está bem mesmo, quer ir para nossa casa ?

_Não ... eu estou bem, já passou.

Ele a beijou suavemente e voltou para a estrada.

Ted e seu cúmplice Johny, eram irmãos, com certeza pegariam pena de morte.

Foi com alívio que eles entregaram seus relatórios e foram para casa.

Muito cansados daqueles dias estafantes e pelo desfecho angustiante, foram para a cama muito cedo.

As malas estavam prontas e eles partiriam na manhã seguinte.

Ela passava o creme hidratante em suas pernas esguias, o cheiro invadiu seus sentidos, e aquela cena o encantou.

_Sara ... você quer adiar a viagem ? Podemos marcar outro dia, querida !

_Não ... de jeito nenhum ... eu estou bem, aliás muito bem, obrigada pela preocupação.

Ela se virou para ele e lhe deu um beijo curto.

_Boa noite, querido

_Boa noite, durma bem.

Ela se aconchegou a ele, imaginando que se fosse em outros tempos, talvez sofresse com o que tinha lhe acontecido.

Mas, agora ela tinha ele, sua força, seus carinhos, tudo parecia tão pequeno, comparado a isso ! Segundos depois já tinha adormecido.

Ele sorriu, ela adorava dormir !

Se lembrou que há algum tempo atrás ela tinha comentado que seu sono tinha melhorado consideravelmente ... graças a ele.

Isso o deixava muito orgulhoso !

Gostava de cuidar dela, tinha necessidade de vê - la sempre bem, cada vez que pensava em seu sorriso lindo, ele se derretia e a vida parecia muito mais completa.

Quando estava quase pegando no sono, ouviu o telefone dela tocar, olhou no visor e viu o nome de Greg.

_Quem é querido ?

_É o Greg, vai atender ?

_Sim … claro !

Ele entregou o telefone a ela

_Oi Greg !

_Sara ? Só liguei pra saber se está tudo bem.

_Sim … estou ótima, estava até dormindo ..

_Ele está aí com você ?

_Sim …

_Que bom ! Fala pra ele que é bom ele cuidar bem de você, senão …

Ela riu, adorava aquele garoto.

_Pode deixar. - Neste instante ela ouviu o telefone de Grissom tocar também, ela viu ele se levantar rapidamente e sair do quarto.

_Que barulho é esse Sara ?

_É o telefone dele.

_Me fala uma coisa ?

_Claro …

_Ele tem o mesmo horário que você ?

_Sim …

_É policial ?

Onde ele queria chegar com aquilo ? Ela viu Grissom voltar para o quarto, olhando para o telefone, com um olhar muito estranho.

_Sara ? Você está aí ?

_Sim … estou

_E então ?

_Greg, posso voltar a dormir, estou morrendo de sono.

Ele riu, sabia que ela não ia dar mais detalhes.

_Bons sonhos, querida !

Ela desligou e se virou para ele.

_O que foi, amor ? Quem era ?

_O Warrick, queria saber de você !

_Também ? Por que essa cara ?

_Eu acho que ele estava com o Greg, ouvi a voz dele falando com você !

Eles se olharam … será ?

_Estranho, não é ?

 _Bastante !