_O que ele te disse, querido ?
_Que seu telefone não atendia, então resolveu ligar para mim.
_Hum … talvez estamos vendo coisas … e seja apenas uma coincidência.
_Ainda não sei se acredito nisso.
Nem ela acreditava, mas de qualquer maneira já tinha acontecido e ela precisava desesperadamente dormir. Pensaria nisso depois.
_Amor, depois nós pensaremos a respeito, estou morrendo de sono.
Ele a abraçou novamente e acabaram adormecendo muito rápido.
Horas mais tarde, eles já estavam dentro de seu carro, já saindo do estacionamento quando Sara se virou para ele.
_Gris, faz uma coisa para mim ?
_O que você quiser.
_Liga para o Warrick e pergunta a ele se conseguiu falar comigo.
_Você acha melhor ?
_Sim. Quem sabe descobrimos alguma coisa.
Assim ele o fez.
Ele atendeu imediatamente.
_Oi Grissom, o que foi ?
_Conseguiu falar com a Sara ?
_Não, quando desliguei o Greg estava falando com ela e eu não sabia. Ele me contou que estava bem. Por quê ?
_Estou de saída e queria saber se ela está bem.
_Parece que sim.
_Fico mais tranquilo.
_Boa viagem, chefe
_Obrigado.
Ele se virou para ela e sorriu.
_Acho que você tinha razão, ele disse que não sabia que o Greg estava falando com você naquela hora.
_Fico mais aliviada.
_Acho que eu também.
Durante a viagem, ele tentou colocar Sara a par de sua família.
Contou que tinha uma tia, um tio e alguns primos, a maioria casados. Sua mãe ainda se ocupava em uma escola para surdos, se comunicava pela linguagem dos sinais, e lia lábios muito bem.
Depois disse para que se tranquilizasse, pois estaria ao lado dela o tempo todo, amenizando sua preocupação.
Ela estava apreensiva, nunca conhecera uma sogra antes, e não tinha certeza de como ela reagiria com a sua presença.
Grissom era filho único e sendo assim, as perspectivas aumentavam consideravelmente … a cobrança, com certeza, seria maior.
Ele notou que ela estava um tanto agitada, e tentou passar segurança para ela todo tempo. Frequentemente segurava sua mão, e a olhava com carinho.
Ela era a mulher da sua vida, sabia que sua mãe era um tanto difícil, muito critica, mas tinha ficado imensamente feliz, segundo sua tia Adelle, quando ligara avisando que levaria alguém com ele.
_Gris ? Me diz uma coisa. Como ela vai reagir quando souber que ... temos um relacionamento ás escondidas ?
Pego de surpresa, ele até que tentou disfarçar, estalou a língua e depois respondeu, tentando parecer calmo.
_Acho que isso não deve ser uma preocupação, querida !
Ela olhou para ele, e percebeu no mesmo instante seu esforço.
_Acho que você não foi muito convincente.
Com certeza ela não aprovaria uma coisa daquelas.
_Por que ?
_Acho que te conheço ... pelo menos o suficiente para saber quando está mentindo ! Você não me enganou ...
Ele riu de lado, um tanto sem graça. Ela era uma CSI, o que ele estava tentando fazer ?
Silêncio !
_Ela não aprovaria, não é ?
Ele apenas balançou a cabeça em negativa.
_Então não vamos levantar suspeitas ... sobre isso, certo ?
_Certo.
Eles fizeram uma parada para almoçar, depois ficaram olhando a paisagem por alguns minutos.
Era muito bonita.
O céu muito azul, cortado por altas montanhas. A vegetação muito densa e em vários tons de verde, uma casa aqui, outra ali, o ar estava muito mais saudável e o clima bem mais ameno, transmitindo paz.
_Bonito, não é ?
_Muito.
Ele a abraçou e beijou seus cabelos, ela correspondeu seu abraço, enlaçando sua cintura, o trazendo para si.
_Gris ...
_Oi querida.
_Tem certeza que ela vai gostar de mim ?
_Claro que tenho ... não se preocupe.
_É que ... nunca conheci uma sogra ... antes.
Ele riu, virando - se para ela e segurando seu rosto entre as mãos.
_Espero que seja a primeira e única !
Depois a beijou com carinho, a apertando em seus braços.
_Vamos, não quero chegar muito tarde.
_Claro.
Algum tempo depois, ele estacionava em frente a casa de Beth. Ele apertou a campainha e depois segurou a mão dela.
Uma luz se acendeu dentro do cômodo e o chão vibrou, Beth se apressou em atender, seu filho chegou !
Assim que abriu a porta, seu sorriso se estendeu, iluminando seu rosto muito magro.
_Oi mamãe !
Eles se abraçaram, ele quase a levantou do chão, ela era pequena e muito leve.
Depois ela se virou para Sara e a abraçou também.
Ele lhe explicou com linguagem de sinais que ela se chamava Sara.
"Estou feliz que tenha vindo acompanhando desta vez, já não era sem tempo"
Eles sorriram para ela, que lhes deu espaço para entrarem.
Eles sentaram na mesa da cozinha, disposta com um delicioso café da tarde, instantes depois a porta se abriu, e uma senhora, muito parecida com sua mãe, entrou.
_Nosso garoto. Como você está bonito, Gilbert !
_Ola tia, a senhora também não envelhece.
_Quem é essa garota bonita ?
_É minha namorada, Sara.
_Olá querida, seja bem vinda.
_Obrigada Adelle.
_Pode me chamar de tia , eu gostaria.
_Claro “tia” Adelle.
_Vejo que já estão comendo, cuidado querida, a Beth acha que todo mundo passa fome.
Eles riram.
“Você deve comer muito pouco, afinal é tao magra.”
_Nem tanto mamãe, ela adora comer … e dormir !
Eles riram novamente, depois ela viu seu namorado pegar a sua mão e na frente delas, tocar seus lábios suavemente. Ela quase teve um colapso !
PERFEITOO !
ResponderExcluiré tao emocionante ler de novo esses cap. no meu blog preferido. nao tem nada melhor! Acabei de ler o ultimo cap. é tao triste de ter chegado ao fim :(
ResponderExcluirquero aproveita para te parabenizar por este blog que combina curiosidade, noticia, fic, tudo q tem direito, e tenho orgulho de dizer q sou uma seguidora fiel desse blog. nao desanime continue
Bjs
T.S.
Obrigada Talita, não vamos desapontar, teremos fanfic a semana inteira
ResponderExcluirOwn meu Deus... Coisas mais lindas !!!
ResponderExcluirA história é perfeita.. muito emocionante e engraçada!! Adooooooooooro os Fanfics GSR.. hahaha'
Adoro vocês..
Beijos! *--------------------*
Imaginem se o Grissom não tivesse parentes próximos!! Parece até Utopia, mas aí seria perfeito.. Não teria nem sogra p/ se preocupar!!
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